Pois é.
Queria entender porque a indumentária masculina ficou tão sisuda com a revolução industrial e mesmo entendendo que o terno cria uma identidade burguesa, racional, não me satisfazia. Fui entender mais lendo a ética protestante de max Weber.
De certa forma, é um ascetismo voltado para o trabalho. Qualquer traço de narcisismo e frivolidade é rejeitado.
O homem está de certa forma condenado ao capitalismo que Weber chama de Gaiola de ferro, por sua estrutura burocrática.
A mulher é a vitrine do homem.
É através dela que ele mostra seu poder econômico e social.
Ela tem roupas cada vez mais detalhadas e é onde surge a alta costura, com Charles Worth.
A mulher depois da Revolução Francesa está confinada no âmbito do lar. O espaço público não é dela.
Ela é a máscara por onde os homens sustentam suas próprias fantasias.
Escrevo mais sobre isso depois…
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