terça-feira, 8 de maio de 2012

Worth e Weber


Pois é. 
Queria entender porque a indumentária masculina ficou tão sisuda com a revolução industrial e mesmo entendendo que o terno cria uma identidade burguesa, racional, não me satisfazia. Fui entender mais lendo a ética protestante de max Weber. 
De certa forma, é um ascetismo voltado para o trabalho. Qualquer traço de narcisismo e frivolidade é rejeitado. 
O homem está de certa forma condenado ao capitalismo que Weber chama de Gaiola de ferro, por sua estrutura burocrática. 
A mulher é a vitrine do homem. 
É através dela que ele mostra seu poder econômico e social. 
Ela tem roupas cada vez mais detalhadas e é onde surge a alta costura, com Charles Worth. 
A mulher depois da Revolução Francesa está confinada no âmbito do lar. O espaço público não é dela.
Ela é a máscara por onde os homens sustentam suas próprias fantasias. 
Escrevo mais sobre isso depois…


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